Tecnologia

Lenovo lança primeiro smartphone no Brasil

A Lenovo anunciou na última sexta-feira, 4, a chegada do primeiro smartphone com a marca no Brasil. Até o momento, a empresa só atuava nesse segmento por meio da Motorola, adquirida pela fabricante chinesa em 2014. A chegada da nova linha de produtos, chamada Vibe, faz parte da estratégia da companhia para atrair um público diferente e tentar driblar a queda nas vendas.

“Com a crise econômica, tivemos mais um motivo para trazer um aparelho que se encaixa num espaço que não é ocupado pela linha de produtos da Motorola”, diz o diretor de produtos da marca, Edson Bortolli.

A Motorola é, atualmente, a segunda maior fabricante de smartphones no Brasil, graças à popularidade de modelos como o Moto G. Contudo, com o aumento da inflação e a alta do dólar, as fabricantes passaram a conviver com quedas constantes nas vendas. Segundo a consultoria IDC, a previsão é de que sejam vendidos 48,8 milhões de smartphones no País até o fim deste ano ou 10% menos que em 2014.

“Estamos achando que vamos empatar ou apresentar algum encolhimento, mas ainda estamos esperando o fechamento dos números”, diz Bortolli, sobre os resultados da Motorola no Brasil em 2015. Apesar da queda nas vendas, a fabricante deve aumentar em 5% sua participação de mercado no País.

União

O lançamento do primeiro smartphone da linha Vibe no Brasil é resultado de um esforço conjunto entre a equipe da Lenovo e da Motorola. Segundo Bortolli, o produto foi tropicalizado para atender as necessidades do brasileiro. “O aparelho tem acabamento fosco, que é a preferência por aqui, além de trazer uma versão do Android mais limpa, com apenas alguns aplicativos da Lenovo pré-carregados”, explica o executivo.

O smartphone Vibe A7010 tem tela de 5,5 polegadas que exibe imagens com resolução Full HD. Ele oferece câmera traseira de 13 megapixels e outra frontal, de 5 megapixels, para selfies. Segundo a fabricante, o produto é equipado com processador de oito núcleos e possui bateria de longa duração. Ele tem sensor de impressões digitais e custa R$ 1,3 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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