Leilão de licenças 3G pode superar R$ 3,5 bilhões

A disputa deverá ser acirrada em pelo menos quatro das 11 áreas no leilão de licenças de terceira geração (3G) da telefonia celular, marcado para terça, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília. A expectativa dos especialistas é de que apareçam interessados para todas as freqüências. Alguns apostam até na possibilidade de haver ágio sobre o preço mínimo nas licenças da região metropolitana de São Paulo, do interior paulista, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Os oito grupos que se inscreveram para o leilão – Vivo, TIM, Claro, Oi, Brasil Telecom, CTBC, Telemig Celular e Nextel – têm o mesmo objetivo: aproveitar a banda larga da 3G para ampliar a sua capacidade de oferta de serviços pelo celular. Os aparelhos de terceira geração permitem ao cliente baixar e enviar arquivos em alta velocidade, como vídeos, fotos e música, tudo com mobilidade.

Para o ex-ministro das Comunicações Juarez Quadros, a receita com a venda das licenças deve superar os R$ 3,5 bilhões, acima do preço mínimo definido pela Anatel para as 44 licenças, de R$ 2,8 bilhões. "Quem não entrar com a 3G vai ter problemas na competição".

Pelo edital, vencerá a disputa quem pagar mais pela licença. O maior preço pela outorga será combinado com critérios de universalização, como a obrigação de atender em dois anos a todos os 2 mil municípios brasileiros ainda sem o serviço. A 3G começará a ser instalada no segundo semestre de 2008 pelas capitais dos Estados, pelo Distrito Federal e pelas cidades com mais de 500 mil habitantes. A previsão é de que, em 2015, 3.600 municípios tenham a cobertura de 3G.

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