Acabou, no final da manhã desta segunda-feira, 18, o leilão de energia nova A-3 de 2013, que contratou a demanda complementar das distribuidoras em 2016. O volume de energia contrato na licitação foi de 58,293 milhões de MWh, movimentando R$ 7,253 bilhões. O preço médio final foi de R$ 124,43/MWh, deságio de 1,25% em relação ao preço-teto de R$ 126/MWh. O leilão contratou apenas a oferta de usinas eólicas. Foram 39 projetos contratados, totalizando 867,6 MW de capacidade e 380,2 MW médios de energia assegurada. O leilão durou pouco mais de 21 minutos.

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Segundo as informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o preço mais alto de venda foi de R$ 126/MWh das usinas Capão do Inglês e Coxilha Seca. Já o valor mais baixo da concorrência foi de R$ 118/MWh da usina Ventos de Guarás I. Os empreendedores de térmicas a biomassa, usinas fotovoltaicas e Pequenas Centrais Hidrelétricas não venderam energia na licitação. Dos projetos contratados, 19 são do Rio Grande do Sul, oito no Piauí, quatro na Bahia, quatro no Ceará e quatro em Pernambuco.

O projeto que negociou o maior volume de energia foi a usina Ventos de Guarás I, que vendeu 15,5 MW médios no leilão. A usina que obteve a maior receita fixa foi a Ventos de Santo Augusto IV, que vendeu 15,4 MW médios a um preço de R$ 125,37/MWh, gerando uma receita fixa anual de R$ 17,670 milhões.

No lado dos compradores, 28 concessionárias contrataram energia no leilão A-3. A Copel Distribuição foi a que contratou o maior de volume de energia, 6,128 milhões de MWh. A segunda maior compradora foi a Celg, com 5,616 milhões de MWh, seguida pela Cemat, que adquiriu 4,934 milhões de MWh. Os contratos de eólica terão duração de 20 anos, com início de fornecimento em 2016.

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