A empresária Sandra Urias, de 44 anos, pensou em macumba quando viu o movimento cair em seu lava-rápido semana passada. “Joguei água benta em tudo.” Mas a quantidade de clientes só diminuía. Dos cerca de 20 por dia passou para 2. “Aí que me toquei que quem tinha um pouco de gasolina não ia gastar para levar o carro para lavar.”
Sandra estima um prejuízo de R$ 4 mil e terá de usar economias pessoais para pagar o aluguel no fim do mês. Ela também havia comprado uma máquina de refrigerante e contava com o lucro desses dias para pagar a conta. Para a empresária, a paralisação dos caminhoneiros “não teve nexo”. Sandra diz que esperava que o preço da gasolina e etanol baixasse nos postos.
“Essa greve só mostrou que a gente faz o que eles querem.” Agora, o lava-rápido, que fica na zona norte da capital paulista, vai ter promoção para tentar atrair mais clientela; dará cera de graça para quem lavar o carro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.