A Petrobras informou que foi “surpreendida”, hoje, pelo laudo da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (SRT-RJ) para a interdição da plataforma de Cherne II, na Bacia de Campos. Em nota enviada à imprensa, a Petrobras disse que a plataforma se encontra em condições operacionais seguras para a integridade dos trabalhadores, do meio ambiente e das instalações da unidade.
A estatal também afirmou que Cherne II já havia sido vistoriada pela Marinha no dia 1º de fevereiro e liberada para suas operações normais. “A Marinha vistoriou e aprovou o sistema de combate a incêndio da unidade, reconhecendo a capacidade da companhia na atuação em situações de emergência”, informa a nota.
Segundo a estatal, a plataforma está dotada de vários kits para emergências com barreiras de contenção, capacetes e roupas especiais (kit sopep). Esse equipamento de segurança é obrigatório na indústria de petróleo para operações no mar e é exigido e fiscalizado também pela Marinha. Ainda sobre as irregularidades apontadas pelo Ministério do Trabalho, o sistema de iluminação de emergência está em operação. O mesmo acontece em relação ao ar-condicionado, que esteve paralisado para manutenção regular durante seis horas ontem, mas que já opera normalmente.
“Todos os equipamentos fundamentais que garantem a segurança das pessoas e da operação de Cherne II estão de acordo com as exigências normativas da NR-10, assim como todos os treinamentos previstos e os equipamentos de proteção coletiva (EPC) estão atendidos”.
Por estas razões, a Petrobras afirmou que, em seu entendimento, nenhum dos pontos levantados pelo sindicato que representa os petroleiros e pela SRT-RJ representa risco que justifique a interrupção da operação da plataforma. Eles já faziam parte da relação de itens que serão verificados durante a parada de manutenção, que será realizada no final de fevereiro, segundo programação feita em novembro de 2010.