economia

Justiça decreta preventiva de 5 por sonegação de R$ 3 bi

A Justiça Federal de Campinas decretou a prisão preventiva de cinco investigados na Operação Rosa dos Ventos. A medida foi decretada a pedido da Polícia Federal. Deflagrada no dia 15, Rosa dos Ventos desarticulou organização criminosa que atuava no ramo de distribuição de combustíveis com práticas de lavagem de dinheiro e falsificação de títulos públicos em fraudes que totalizam R$ 3 bilhões em impostos sonegados e multas não pagas.

A juíza da 9.ª Vara Federal em Campinas, Valdirene Ribeiro de Souza Falcão, decretou a prisão preventiva de quatro investigados que já estavam em regime temporário – Cláudia Martins Borba Rossi, Áureo Demétrio da Costa Junior (gerente de empresas investigadas), Osvaldo Antonio Gigek e Wenceslau Farago Wosniak. Todos são investigados por envolvimento com falsificação de títulos da dívida pública da União.

Também foi decretada a prisão preventiva de Miceno Rossi Neto, marido de Cláudia Rossi. Ele não foi encontrado nem se apresentou à Justiça, desde a deflagração da Operação Rosa dos Ventos.

A PF pediu a inclusão de Miceno Rossi na lista internacional de foragidos da Justiça – a difusão vermelha da Interpol.

Segundo a PF, o inquérito da Rosa dos Ventos continua em andamento, com a análise do material apreendido no dia da deflagração da operação, perícias e o depoimento de testemunhas.

Rosa dos Ventos teve desdobramentos em São Paulo, Minas, Goiás e Distrito Federal. A PF apura sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, crimes de mineração, evasão de divisas, falsificação de papéis públicos.

Os investigados poderão ser processados e pegar penas que vão até dez anos de prisão.

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