A Justiça do Principado de Mônaco deve se pronunciar amanhã sobre um novo pedido de liberdade que será feito pelo ex-banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, preso desde o sábado a pedido do governo brasileiro. A audiência, contudo, não deve reverter a decisão inicial do juiz de instrução plantonista que no sábado ordenou sua retenção na Maison d’Arrêt, uma casa prisional para acusados à espera de julgamento.
Em Mônaco, Cacciola não desfrutará dos privilégios da Itália, de onde não pode ser deportado em função de sua dupla nacionalidade.
Na sessão de amanhã, uma equipe formada por uma advogada italiana e um advogado monagasco – ainda não oficializado no caso – deverá solicitar o relaxamento da detenção. Juridicamente Cacciola está em "prisão provisória, em vias de extradição", segundo os termos legais da Justiça de Mônaco.