Juros futuros terminam o dia em direções divergentes

A continuidade do clima externo positivo garantiu nova queda das taxas futuras de juros de longo prazo no mercado brasileiro nesta quinta-feira (27) apesar das mudanças nas projeções inflacionárias do Banco Central, divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação.

As bolsas de valores operam em alta em Nova York. Em São Paulo, o Ibovespa, principal índice acionário, caminha para novo nível recorde de fechamento. Além disso, a entrada de dólares no Brasil, em parte destinados à Bolsa de Valores de São Paulo, colabora para nova redução da taxa de câmbio, o que retira pressão dos preços de importados.

Com isso, os contratos de depósito interfinanceiro (DI) com vencimentos a partir de janeiro de 2010 encerraram o dia em baixa. Já os contratos de prazo mais curto, para janeiro de 2008 e de 2009, registraram alta, por serem mais sensíveis ao relatório de inflação do BC.

O relatório mostrou que a autoridade monetária não se deixou seduzir pela recuperação do humor detonada pelo corte dos juros norte-americanos, no dia 18 de setembro, e manteve o mesmo tom conservador adotado na última ata do Comitê de Política Monetária, que tornou os investidores mais céticos em relação à continuidade de queda da Selic, a taxa básica de juros.

O DI para janeiro de 2008 terminou o dia com taxa de 11,03% ao ano, contra taxa de 11,02% ao ano projetada no encerramento dos negócios ontem. A taxa do DI para janeiro de 2009 ficou em 11 27%, após fechar ontem a 11,26%. Já a taxa para janeiro de 2010 encerrou a 11,35%, ante 11,37% ontem.

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