Juros e tributos seguram vendas

O desempenho do comércio durante as festas de final de ano foi muito bom, mas poderia ser melhor, não fosse a carga tributária agressiva para os padrões de um país não-desenvolvido. A opinião é do presidente do Sistema Federação do Comércio do Paraná Sesc/Senac, Darci Piana. Segundo ele, também tiveram influência as taxas de juros elevadas para uma economia que necessita de ampliação no crescimento e no emprego.

As vendas tiveram um crescimento médio em torno de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para ramos como os de móveis e decorações, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, concessionárias de veículos, supermercados e hipermercados além de restaurantes e empresas voltadas ao turismo. "Os produtos que registraram maior saída foram aparelhos de dvd?s, telefones celulares, câmeras fotográficas digitais e brinquedos em geral", diz Piana.

O presidente da Fecomércio salienta, ainda, que como fatores que estimularam esse desempenho favorável, podem ser citados a melhoria no emprego, o aumento da renda média do trabalhador e maior confiança em relação ao futuro da economia. "Há outros fatores envolvidos nesta dinâmica" continua Piana. Entre eles, destaca "o crescimento do Produto Interno Bruto, a redução da margem de ociosidade em diversos setores produtivos, aumentando a utilização da capacidade instalada e a estabilização da relação cambial entre o real e o dólar que estimula a compra de produtos importados e ajuda na estabilização dos preços -, o aumento das exportações e o controle da inflação".

As vendas de final de ano não terminam com o Natal. A prática das liquidações de final de ano, já tradicional no período, já está se verificando em grande parte do comércio e deve aumentar ainda mais o bom desempenho verificado em 2004.

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