Juros baixos no Brasil só em 2020, diz estudo

São Paulo

– Uma boa notícia: as taxas de juros do Brasil vão se aproximar das dos países desenvolvidos. Detalhe: em 2020. É o que prevê relatório da consultoria A.T. Kearney, que será apresentado na próxima semana no maior congresso internacional de tecnologia da informação no setor financeiro da América Latina, o Ciab 2003, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O relatório aponta que “o impacto da formação de blocos econômicos regionais, a exemplo da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), será acentuado pela perspectiva de queda da taxa de juro, que ocorrerá em paralelo e por conseqüência desse processo”.

No terreno da competição bancária, 18 executivos que opinaram sobre o futuro das instituições financeiras na região, em função da Alca, disseram que bancos americanos e brasileiros são os mais competitivos em relação a canadenses, mexicanos e chilenos. Isso porque, diz o relatório da A.T. Kearney, “os bancos brasileiros têm modelo de negócios flexível e criativo, adaptado a mercados voláteis”. Portanto, a competição se dará entre os americanos e brasileiros, e o segredo será a segmentação, ou seja, o atendimento diferenciado ao cliente.

Os números dos bancos no Brasil também impressionam. Nos últimos três anos, o número de contas correntes passou de 44,7 milhões para mais de 63 milhões e, na próxima década, terá superado 140 milhões. Democratizar o acesso desse contingente aos serviços bancários é, para a Febraban, o grande desafio do setor financeiro.

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