A taxa de juros média para os empréstimos pessoais ficou em 5,6% ao mês em junho, praticamente estável em relação a maio. Enquanto os juros cobrados no cheque especial (um dos tipos de financiamento mais caros ao consumidor) subiram 0,06 ponto percentual, a taxa média mensal ficou em 9,53%, segundo levantamento do Procon de São Paulo, divulgado hoje (9).

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Apenas dois dos sete bancos pesquisados aumentaram o custo do cheque especial. Nenhuma das instituições alterou os valores para o empréstimo pessoal. A pesquisa apurou as taxas cobrados pelos bancos do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Para o Procon, a estabilidade das taxas se deve a cautela dos bancos em relação à política monetária do governo. “O Banco Central está preocupado em não frear demais o ritmo de crescimento econômico. Talvez, por essa razão, os bancos estejam mais cautelosos em relação às taxas”.

Na avaliação do órgão, entretanto, os juros ainda estão muito altos e, por isso, o consumidor deve sempre buscar as melhores formas de financiamento. “A conjuntura continua desfavorável para os tomadores de empréstimo e o consumidor deve ficar atento, procurando analisar as alternativas de crédito, de modo a amenizar o impacto no seu orçamento”.

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