Juro futuro registra alta com temor sobre crédito nos Estados Unidos

A expectativa pela divulgação da nota taxa básica de juros brasileira (Selic), nesta quarta-feira à noite, foi ofuscada pelas preocupações dos mercados internacionais com o crédito de segunda linha norte-americano.

Nas mesas de operações com juros, as atenções ficaram bastante voltadas para essa questão, fazendo com que as taxas dos contratos de juros futuros de prazo mais longo fechassem em alta. As taxas de prazos mais curtos recuaram, projetando a expectativa amplamente majoritária do mercado de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzirá a Selic em meio ponto porcentual, para 11,50% ao ano.

O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010, o mais negociado hoje, terminou o dia com taxa de 10,60% ao ano, ante taxa de 10,59% ao ano projetada no encerramento dos negócios ontem. A taxa do DI para janeiro de 2008 ficou em 11,02% ao ano, contra 11,05% ao ano ontem.

O mercado financeiro nova-iorquino reagiu negativamente desde o começo do dia ao noticiário envolvendo os riscos do mercado de crédito subprime (de segunda linha). Com as informações ontem do banco de investimentos Bear Stearns de que seus fundos alavancados sofreram praticamente perdas totais, cinco das maiores corretoras – Merrill Lynch, Goldman Sachs, Lehman Brothers, Bear Stearns e Morgan Stanley – e três grandes bancos – Bank of America, Citigroup e JP Morgan – tiveram sua recomendação rebaixada.

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