Juro futuro fecha em baixa com inflação sob controle

As principais taxas de juros se mantiveram em queda desde o início do pregão até o encerramento dos negócios na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O contrato de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado nesta sexta-feira (13), com vencimento em janeiro de 2010, fechou projetando taxa de 10,57% ao ano, de 10 62% ontem. O segundo mais líquido, para janeiro de 2009, também terminou a 10,57% ao ano (10,6% do dia anterior).

Segundo operadores, o movimento deveu-se ao cenário externo ameno e aos números de inflação doméstica mais baixos. No início da tarde, no entanto, esse recuo perdeu um pouco de força – provavelmente por causa de alguma realização de lucros que já era esperada pelos operadores desde a abertura do pregão.

Hoje foi divulgada a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de julho, que mostrou alta de 0,15%, dentro das estimativas. O resultado do IGP-M indicou que o mês de julho é marcado pela desaceleração da inflação – o que já havia sido mostrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à primeira quadrissemana do mês. Depois de um período de taxas de inflação acima das projeções, esses números contribuem para que o mercado reduza um pouco o prêmio dos contratos de curto prazo.

Também hoje foi divulgado mais um dado que confirma a aceleração da atividade neste início de ano. Trata-se do número de novos empregos com carteira assinada criados no primeiro semestre de 2007, de 1.095.503 (aumento de 3,96% sobre o total registrado no final de 2006), recorde na série histórica para o período no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

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