O ambiente externo pesou nesta terça-feira (28) e determinou a alta das taxas futuras de juros. O mercado já iniciou o dia cauteloso, na expectativa pela divulgação da ata da última reunião do banco central norte-americano. Ao longo da manhã, indicadores econômicos nos EUA e as notícias de que os problemas causados pelo setor de crédito imobiliário de alto risco continuam vindo à tona ampliaram o mau humor. O documento do BC americano, divulgado à tarde, confirmou o cenário ruim.

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O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010 terminou o dia a 12% ao ano, contra taxa de 11 84% ao ano projetada no encerramento dos negócios ontem. A taxa do DI para janeiro de 2009 ficou em 11,69%, ante 11,59% ontem.

A ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de 7 de agosto sinalizou crescente preocupação com os mercados e observou que as condições de crédito devem exigir resposta da política. Além disso, mostrou que o Fed vê a inflação como risco predominante e que a instituição reduziu as previsões para o crescimento do PIB dos Estados Unidos em 2007 e 2008. A combinação de pontos negativos fez os investidores redobraram a cautela e elevaram as incertezas sobre o rumo da taxa básica de juros do país, atualmente em 5,25% ao ano.

Mais cedo, ajudou a piorar os ânimos a queda do índice de confiança do consumidor dos EUA em agosto. Embora o indicador tenha vindo em linha com as previsões dos economistas, a queda foi considerada expressiva: foi a maior desde a passagem do furacão Katrina pelo país. Além disso, o índice de julho foi revisado em baixa.

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Outra má notícia foi divulgada hoje pelo Financial Times, segundo a qual o braço de investimentos do Barclays tem uma exposição de centenas de milhões de dólares em instrumentos de crédito com problemas através do banco alemão Sachsen LB.