As taxas de juros cobradas do consumidor tiveram redução ao longo de 2009, aponta levantamento divulgado hoje pela Fundação Procon de São Paulo. Os juros mensais do empréstimo pessoal caíram 13,98% durante o ano, de 6,01% no começo de 2009 para 5,17% no final.
As taxas médias dessa modalidade foram superiores às de 2008 até abril e começaram a diminuir em maio, chegando ao menor patamar em novembro e dezembro.
Os juros mensais do cheque especial diminuíram 5,08% ao longo de 2009, de 9,25% para 8,78%. As taxas ficaram mais altas do que em 2008 até junho e passaram a cair em agosto.
De forma geral, em relação a 2008, as taxas médias de juros sofreram leves alterações. Os juros médios mensais do empréstimo pessoal passaram de 5,72% em 2008 para 5,49% em 2009 – redução de 0,23 ponto porcentual. Já os juros médios do cheque especial foram de 8,73% ao mês em 2008 para 8,93% em 2009 – um acréscimo de 0,20 ponto porcentual.
Selic
Segundo o Procon, os juros cobrados do consumidor acompanharam o movimento da taxa básica da economia, a Selic, que passou de 13,75% para 8,75% ao ano, de janeiro a dezembro de 2009. Mesmo assim, as taxas cobradas pelos bancos continuam muito superiores à Selic.
Levantamento do dia 2 de dezembro mostra que a taxa anual do empréstimo pessoal era de 83,06% e a do cheque especial de 174,65%, enquanto a Selic fechou o ano em 8,75%.
O levantamento considerou dados de dez instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.