Os juros do cheque especial, uma das linhas de crédito mais caras ao consumidor, disparou. Dados do Banco Central, divulgados nesta quinta-feira, 30, mostram que em setembro houve uma alta de 10,5 pontos porcentuais, passando de 172,8% ao ano em agosto para 183,3% – a maior desde 1999, quando havia sido registrado 193,65%.

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Essa foi a 14ª elevação consecutiva da taxa do cheque especial, o que deixa os endividados com o orçamento ainda mais apertado. A dívida total dos brasileiros nessa linha, a despeito do custo elevado, não para de crescer. Até setembro, estava em R$ 23,425 bilhões, cifra 2,4% maior que a de agosto. No ano, essa conta aumentou 15,9%.

Com os juros cada vez mais altos na modalidade, a inadimplência também cresceu. No mês passado chegou a 10,3% – taxa mais alta desde março de 2011, início da série do Banco Central. A alta do calote do cheque especial só perde para a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1 ponto porcentual no mês e chegou a 36,4% das operações.

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