O vice-presidente José Alencar voltou a defender a redução da taxa de juros e do custo de capital. Segundo ele, os espaços estão abertos para a queda dos juros e que o resultado do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do mês de agosto, de 0,34%, confirma a tendência. “Quem decide sobre isso é o Copom (Comitê de Política Monetária). Estou falando de forma filosófica. O Brasil não pode estar em situação tão inferiorizada em relação a outros países”, afirmou Alencar. Ele participou ontem de solenidade de apresentação do Plano Diretor do Mercado de Capitais, na CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Segundo o vice-presidente, a retomada do desenvolvimento torna-se impossível com os atuais custos de capital. Alencar destacou que há um esforço hoje no país para incentivar o mercado de capitais e que todos, no evento da CNI, trouxeram como entrave principal o custo de capital do país.
“O Brasil precisa começar a se preocupar seriamente com as questões ligadas ao custo de capital”, disse, ressaltando que as taxas atuais são absolutamente “despropositadas”.
Segundo ele, é hora de o país se unir em uma cruzada para que seja encontrada uma solução para o custo do capital.