A JBS afirmou nesta sexta-feira, 14, em nota, que os pagamentos realizados a auditores fiscais agropecuários não têm qualquer relação com a qualidade dos produtos da empresa, “cujos processos produtivos seguem padrões e normas internacionais”. Esses pagamentos foram informados na colaboração de Wesley Batista em depoimento à Procuradoria-Geral da República
A empresa diz que o depoimento de Wesley “deixa claro, segundo os termos do Anexo 24 de sua colaboração, que o objetivo dos pagamentos era apenas remunerar os auditores pelas horas extras de trabalho na inspeção dos produtos de origem animal”. A JBS afirma ainda que o Ministério da Agricultura não dispõe de número de auditores suficiente para inspecionar as empresas do setor durante todo o expediente de produção.
“As informações ainda são sigilosas e os esclarecimentos estão sendo prestados diretamente à PGR”, diz a empresa.