O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,382 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 3,45% na comparação com idêntico período de 2017, de R$ 6,169 bilhões. Ante os três meses imediatamente anteriores, quando ficou em R$ 6,419 bilhões, o resultado foi 0,6% menor.

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O lucro do Itaú no segundo trimestre foi influenciado, conforme explica o banco em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, pelo crescimento da margem financeira com clientes e do maior ganho com prestação de serviços, além do menor custo do crédito. “Esses efeitos positivos foram compensados por maiores despesas não decorrentes de juros e por menor margem financeira com o mercado”, acrescenta a instituição, no documento.

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A carteira de crédito total ajustada do banco foi a R$ 623,3 bilhões ao final de junho, alta de 3,7% ante março, quando somou R$ 601,1 bilhões. Em um ano, quando o saldo era de R$ 587,3 bilhões, foi visto aumento de 6,1%.

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Os ativos totais do Itaú alcançaram R$ 1,543 trilhão de abril a junho, incremento de 1,2% ante os três meses anteriores, quando eram de R$ 1,524 trilhão. Na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, quando estavam em R$ 1,448 trilhão, houve expansão de 6,5%.

Ao final de junho, o patrimônio líquido do Itaú totalizou R$ 121,758 bilhões, cifra 2,9% superior à registrada em 12 meses e 2,7% maior na comparação com os três meses anteriores. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) do Itaú ficou em 21,6% no segundo trimestre, contra 22,2% nos três meses anteriores e 21,5% há um ano.

Resultado líquido e recorrente

O Itaú publicou ainda lucro líquido contábil de R$ 6,244 bilhões no segundo trimestre, aumento de 3,82% ante o mesmo período do ano passado, de R$ 6,014 bilhões. Em comparação com o primeiro trimestre, de R$ 6,280 bilhões, teve leve queda de 0,57%.

As principais diferenças entre o lucro líquido e o resultado recorrente no segundo trimestre, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, foram, dentre outros motivos, R$ 150 milhões de efeito de amortização de ágio.