Itaú Unibanco lidera lista de reclamação ao Procon-SP

O Itaú Unibanco liderou o ranking das empresas que mais geraram reclamações ao Procon de São Paulo em 2012, seguido pela operadora de telefonia Claro e pelo Grupo Bradesco. A Vivo, que ocupou o primeiro lugar da lista em 2008, 2009 e 2010 – ainda como Telefônica -, desta vez apareceu na quarta posição. O quinto lugar ficou com a B2W, controlada da Lojas Americanas, que administra os sites Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato.

A lista, divulgada nesta terça-feira, considera os 50 fornecedores que mais geraram reclamações fundamentadas – demandas de consumidores que não foram solucionadas na fase inicial e geraram processo administrativo junto às empresas. O total de atendimentos do Procon-SP para consultas, orientações e queixas no ano passado totalizou 602.611, diminuição de 17% em relação ao registrado em 2011. Desse total, 21%, ou 29.697, se transformaram em reclamações fundamentadas.

Quando o critério aplicado é o porcentual de reclamações fundamentadas, mas não atendidas, o líder é o Banco Votorantim, com 91% de queixas sem atendimento ao final do processo, seguido de Carrefour (63%), Eletropaulo (62%), Bradesco (60%) e Itaú Unibanco (58%).

No que se refere aos setores, a área de produtos (móveis, eletrônicos e vestuário, dentre outros) foi a que teve o maior número de reclamações fundamentadas: 33%. “O destaque negativo, neste segmento, é a venda de aparelhos de telefonia móvel”, disse o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes. Na sequência estão assuntos financeiros (bancos, seguradoras, financeiras), com 25,7%, e serviços essenciais (telecomunicações, energia elétrica, etc), com 16,5%.

Góes mencionou o aumento do número de atendimentos por problemas com sites de compras coletivas que, em 2011, nem apareceram na lista das 50 empresas mais reclamadas. O site Groupon, por exemplo, que era o 228º da classificação geral, apareceu em 21º em 2012. “Pensando nisso, o Procon criou um selo para identificar sites que costumam gerar reclamações para que os consumidores estejam cientes antes de decidir efetuar uma compra”, explicou.

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