O Brasil só voltará a registrar superávits primários a partir de 2022, disse há pouco o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita. Neste momento, ele apresenta as projeções do banco, faz uma avaliação do cenário econômico atual e uma análise das mudanças da economia nos últimos dez anos.
Mesquita lembra que, na última década, no que se refere aos gastos públicos, a tendência era de crescimento até antes de 2016, quando foi criado o teto dos gastos, seguido de uma tendência de estabilização. Ele lembra que a tendência de aumento dos gastos vinha de antes, mas que foi acelerada pela Nova Matriz Econômica, modelo introduzido no Brasil pelo governo petista de Dilma Rousseff.
Mas a despeito das mudanças, de acordo com o economista, o Brasil vai demorar para voltar a registrar superávit primário. “Voltaremos a ter superávit primário só lá por volta de 2022”, disse.