Em um esforço para atrelar sua imagem à da sustentabilidade, os bancos brasileiros começam a aumentar a oferta de produtos e serviços ligados a questões sociais e ambientais. Além de fundos de investimentos éticos e produtos que revertem recursos para ONGs, as instituições financeiras começam a rever suas políticas de concessão de crédito.

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A partir desta quarta o Itaú coloca no mercado sua política de crédito socioambiental, que deverá favorecer empresas com melhor gestão desses aspectos. Essa política será um desdobramento dos chamados Princípios do Equador, um compromisso mundial assumido por 42 instituições bancárias, incluindo bancos brasileiros. O documento, voluntário, prevê a avaliação dos riscos socioambientais para todo financiamento de projeto (project finance) com custo de capital superior a US$ 10 milhões. Ou seja antes de conceder crédito às empresas, os bancos avaliam aspectos como impactos ambientais do empreendimento, geração de empregos e o relacionamento com as comunidades.

Outro produto que a instituição está lançando, batizado de Construção Socioambiental, será voltado a empresas do setor imobiliário que adotarem padrões de sustentabilidade nas construções, como gestão dos resíduos, uso de energias renováveis, economia de água e matérias-primas e programas de alfabetização no canteiro de obra. As construtoras e incorporadoras que adotarem esses critérios nos empreendimentos terão uma redução de 25% nas tarifas associadas ao financiamento da obra.

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