O Itaú Unibanco espera que sua carteira de crédito total tenha incremento de 8% a 11% neste ano. O intervalo de crescimento é superior ao de 2018, quando o banco elevou seus empréstimos em 6,1%, dentro da faixa estimada, de 4% a 7%, no conceito consolidado. No Brasil, cresceu 4,2% ante intervalo que ia de 4% a 7%.
Para a margem financeira com clientes, ganho das operações de crédito, o banco prevê aumento de 9,5% a 12,5% neste ano frente a 2018, tanto no consolidado como no Brasil. No caso da margem financeira com o mercado, que refletem basicamente as operações de tesouraria, o Itaú projeta intervalo de R$ 4,6 bilhões a R$ 5,6 bilhões no consolidado e de R$ 3,6 bilhões a R$ 4,6 bilhões no Brasil.
O Itaú espera que o seu custo de crédito, que inclui o Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa, Impairment e Descontos Concedidos, some de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões no consolidado. Na operação Brasil, a faixa estimada vai de R$ 12,5 bilhões a R$ 15,5 bilhões.
Já para as receitas com prestação de serviços, o banco prevê incremento de 3% a 6% tanto na operação consolidada quanto na Brasil. Do lado das despesas operacionais (não decorrentes de juros), o banco projeta elevação de 5% a 8% no consolidado e 5,5% a 8,5% Brasil.
A alíquota efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social deve ser de 31% a 33% no consolidado e de 32% a 34% Brasil.
2018
O Itaú entregou praticamente todos os seus guidances no ano passado. A exceção foi a linha de despesas não decorrentes de juros no consolidado e a receitas de prestação de serviços na operação Brasil.
Em contrapartida, o banco superou o guidance da margem financeira com o mercado, totalizando R$ 5,5 bilhões ante intervalo que ia de R$ 4,3 bilhões a R$ 5,3 bilhões no consolidado. Na operação Brasil, ficou em linha com a faixa estimada.