A produção de petróleo no Iraque alcançou a média recorde de 3,6 milhões de barris de petróleo por dia em fevereiro, superando a marca de 3,5 milhões de barris do início do governo Saddam Hussein, em 1979. Na comparação com quatro anos atrás, quando ocorreram as últimas eleições parlamentares, o volume cresceu 50%.

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No entanto, a exportação da commodity permanece uma tarefa difícil para as petroleiras. O porto de Basra, pelo qual passa 90% de toda a exportação iraquiana, não possui a infraestrutura adequada para armazenar o petróleo.

Quando as condições climáticas se tornam mais severas, o processo para carregar os navios petroleiros se torna mais lento e os engenheiros têm que desacelerar a produção nos campos. Paradas recorrentes para manutenção nos oleodutos também forçam desligamentos temporários. O governo já autorizou a construção de 16 novos tanques de armazenamento, mas apenas quatro foram construídos.

Hans Nijkamp, chefe da Shell no Iraque, informou que a produção no campo de Majnoon foi reduzida uma série de vezes devido a problemas nos portos. No fim do mês passado, funcionários do governo iraquiano pediram para a BP cortar a produção diária no campo de Rumaila em cerca de 20%, disse Marc Hornbrook, gerente geral no campo.

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Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção em março caiu cerca de 340 mil barris por dia. Uma explicação para essa retração pode ser o ataque a um oleoduto na região norte do país. Fonte: Dow Jones Newswires.