O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,92% em agosto, informou nesta quarta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho foi revista de uma redução de 1,24% para recuo de 1,20%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
Com o resultado de agosto, o IPP das indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 2,48% no ano. A taxa em 12 meses até agosto foi de alta de 1,43%.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve elevação de 7,67% em agosto, após o recuo de 1,27% registrado em julho.
Já a indústria de transformação registrou alta de 0,57% no oitavo mês de 2019, depois de redução de 1,19% no IPP de julho.
Bens de capital
Os bens de capital ficaram 1,14% mais caros na porta de fábrica em agosto, segundo os dados do IPP divulgados pelo IBGE. O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,12% em julho.
Os bens intermediários registraram elevação de 1,28% nos preços em agosto, ante um recuo de 1,80% em julho.
Já os preços dos bens de consumo subiram 0,36% em agosto, depois de uma queda de 0,59% em julho. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram queda de 0,48% em agosto, ante aumento de 0,14% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançaram 0,54% em agosto, após a queda de 0,75% registrada em julho.
A alta de 0,92% do IPP em agosto teve contribuição de 0,09 ponto porcentual de bens de capital; 0,69 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,14 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,17 ponto porcentual de bens de consumo semi e não duráveis e -0,03 ponto porcentual de bens de consumo duráveis.