Conforme anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referente a setembro passou a trazer dados desagregados de mais produtos e mais subsetores. Os novos dados têm série histórica iniciada em janeiro de 2019.
A ampliação da amostra ocorreu em abril, mas a divulgação das informações começou apenas hoje. O IPP conta agora com 191 novos itens e 225 produtos que já eram investigados. Foram eliminados outros 99 produtos que eram pesquisados, mas perderam peso.
“Com mais abertura, os informantes e as associações de classe vão ter muito mais condições de fazer as análises que precisam”, avaliou Manuel Campos, gerente do IPP no IBGE. “As empresas, as associações de classe e o governo têm mais informações para políticas econômicas”, completou.
As aberturas de variações de preços por subsetores incluem atividades como a de alimentos, com dados separados também por carnes, laticínios, açúcar, café e soja, por exemplo.
Os subsetores de borracha e de material de plástico também terão dados desagregados.
Algumas atividades que têm informações concentradas em alguns informantes não tiveram os dados desagregados para não quebrar o sigilo da fonte.”São muito poucos informantes nas (indústrias) extrativas. Se você abre, está falando o preço das empresas”, argumentou Campos.