Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – de 2018. O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 31, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano seguiu com alta de 3,69%. Há um mês, estava em 3,89%. A projeção para o índice em 2019 foi de 4,03% para 4,01%. Quatro semanas atrás, estava em 4,11%.

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O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2020, que seguiu em 4,00%. No caso de 2021, a expectativa permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 4,00% e 3,78%, nesta ordem.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2018, de 4,5%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). Já a meta de 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

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No dia 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de novembro registrou deflação de 0,21%. No ano, o índice acumula alta de 3,59% e, em 12 meses, de 4,05%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) também atualizou este mês suas projeções para a inflação. No cenário de mercado, o BC projeta IPCA de 3,7% em 2018, 3,9% em 2019, 3,6% em 2020 e 3,7% em 2021.

No Focus desta segunda-feira, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 seguiu em 3,66%. Para 2019, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,96%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,91% e 3,96%, respectivamente.

No caso de 2020, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 4,00%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2021 no Top 5 seguiu em 3,75%, também igual ao visto quatro semanas atrás.