Embora a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha ficado em 2016 dentro do teto de tolerância estipulado pelo governo, de 6,5%, houve estouro da meta em sete das 13 regiões metropolitanas que integram o indicador. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O maior resultado foi registrado em Fortaleza, onde os aumentos de preços alcançaram 8,34% em 2016. Os demais resultados acima do teto da meta foram de Campo Grande, com inflação de 7,52% no ano; Recife, 7,10%; Porto Alegre, 6,95%; Belém, 6,77%; Salvador, 6,72%; e Belo Horizonte, 6,60%.

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As regiões com resultados dentro do teto de tolerância foram Rio de Janeiro (6,33%), São Paulo (6,13%), Brasília (5,62%), Goiânia (5,25%), Vitória (5,11%) e Curitiba (4,43%). Na média nacional, o IPCA foi de 6,29% no ano.

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Itens com maior participação

As passagens aéreas, a gasolina e o cigarro foram os itens que mais pressionaram a inflação medida pelo IPCA em dezembro, informou o IBGE.

As passagens aéreas aumentaram 26,29% no último mês do ano, o equivalente a uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para a taxa de 0,30% registrada pelo IPCA em dezembro. A gasolina subiu 1,75%, um impacto de 0,07 ponto porcentual, enquanto o cigarro aumentou 4,80%, com 0,05 ponto porcentual de contribuição.

Os três itens responderam juntos por 0,22 ponto porcentual do IPCA, ou seja, 73% de toda a inflação do mês.