IPCA de novembro fica em 0,52%, ante 0,43% de outubro

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com taxa de 0,52%, ante uma variação de 0,43% em outubro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,47% a 0,56%, com mediana de 0,50%.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central (BC) para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Até novembro, o indicador acumula alta de 5,97% no ano. Em 12 meses, o índice registra aumento acumulado de 6,64%. A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, vai conceder entrevista coletiva daqui a pouco para comentar os resultados.

O aumento de 2,63% nos preços das carnes na passagem de outubro para novembro puxou a inflação de 0,52% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado, segundo o IBGE. Como resultado, o grupo alimentação e bebidas acelerou a alta para 1,08%, após ter registrado variação de 0,56% em outubro. Esse grupo foi responsável por 48% da taxa total do IPCA em novembro.

Entre os alimentos em queda, o leite ficou 2,02% mais barato, sendo o principal impacto a puxar a taxa do IPCA para baixo. Entre os itens não alimentícios, a variação foi de 0,35%, abaixo da taxa de outubro, de 0,39%.

Empregado doméstico – O aumento de 1,36% nas despesas com empregados domésticos, na passagem de outubro para novembro, fez o item se tornar o segundo maior impacto na alta de 0,52% na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período, segundo o IBGE. Na leitura anterior, o item empregados domésticos tinha subido 0,10%.

Também ficaram mais caros os serviços de manicure, que passaram de 0,88% em outubro para 1,98% em novembro; cabeleireiro (de 0,54% para 1,19%); e costureira (de 0,41% para 1,64%). Os aumentos fizeram o grupo Despesas Pessoais passar de uma alta de 0,22% em outubro para 0,88% em novembro, a segunda maior variação entre todos os grupos no período, superada apenas pela dos alimentos (1,08%).

Também apresentaram aceleração na alta dos preços ou fim de deflação os grupos artigos de residência (de -0,20% em outubro para 0,05% em novembro) e comunicação (de 0,13% para 0,39%).

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