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Os alimentos estão pressionando os preços. continua após a publicidade |
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,31% na Grande Curitiba em julho – acima da média nacional, que foi de 0,24%. No País, a inflação acumulada de janeiro a julho é de 2,42% e, no período de 12 meses, alta de 3,71%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na Grande Curitiba, a inflação foi pressionada sobretudo pelo grupo alimentos e bebidas, com alta de 0,99%. Entre os itens que mais subiram estão o feijão preto (alta de 6,38%), repolho (16,98%), mamão (26,19%), além do grupo leite e derivados, que registrou alta de 8,33%, com destaque para o leite pasteurizado, que ficou 12,50% mais caro.
Também os combustíveis ajudaram a pressionar a inflação, com alta de 0,89% na Grande Curitiba. A gasolina subiu 1,72%, enquanto o álcool registrou queda de 7,80%. Em nível nacional, os combustíveis tiveram redução de 0,84% nos preços, com queda tanto na gasolina (-0,23%) quanto no álcool (-8,11%). Outros grupos que registraram aumento nos preços em Curitiba foram vestuário (alta de 0,30%), serviços pessoais (1,04%), cuidados pessoais (0,62%), transporte público (0,30%). Por outro lado, registraram queda a habitação (-0,22%), energia elétrica residencial (-0,85%), educação (-0,05%).
País
Em nível nacional, o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou a inflação, com alta de 1% – o grupo contribuiu sozinho com 0,21 ponto percentual do IPCA-15 de julho. Segundo o IBGE, a pressão de alta foi exercida principalmente por leite e derivados, cujo aumento chegou a 9,25%. O leite pasteurizado subiu 14,43% e já acumula alta de 33,57%. Em julho, o leite em pó ficou 6,68% mais caro e os preços dos queijos subiram 3,75%.
O consumidor também passou a pagar mais caro por outros alimentos, com destaque para o feijão carioca (10,97%), ovos (5,35%). Subiram, ainda, os preços do feijão preto (1,81%), pão francês (1,54%), óleo de soja (1,39%), carnes (1,17%) e frango (1,16%). Ainda de acordo com o IBGE, os preços de produtos não alimentícios permaneceram praticamente estáveis, variando apenas 0,04% de junho para julho. As contas de energia elétrica tiveram redução de 1,19% e ficaram com a mais forte contribuição negativa no mês (-0,04 ponto percentual). Os combustíveis também registraram queda de 0,04 ponto percentual de contribuição no IPCA-15 de julho (redução de 0,84% nos preços).