O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) registrou alta de 0,40% em março, após subir 0,90% em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano, o índice acumula alta de 1,99% e, nos últimos 12 meses, de 6,31%.

A principal razão da desaceleração foi o menor peso dos reajustes das mensalidades escolares. Em fevereiro, segundo o IPCA-15, as mensalidades haviam subido 8,17%. Em março, a alta foi de 0,69%.

Os alimentos também contribuíram para que a inflação fosse menor. A alta dos preços passou de 0,65% para 0,26% de fevereiro para março. O álcool combustível e a gasolina ajudaram a conter a inflação, ao registrar redução de preço de 8,46% e 0,42%, respectivamente.

Entre os produtos que mais subiram estão os cigarros (+4,95%), eletrodomésticos (+1,67%), carros novos (+1,71%), tarifas de telefonia fixa (1,60%) e artigos de higiene pessoas (+1,14%).

O IPCA-15 é um indicador que antecipa a tendência da inflação oficial do País, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Os dois índices têm a mesma metodologia, mas se diferem em relação ao período de coleta de preços. Enquanto o IPCA é calculado com base em preços coletados durante todo o mês de referência, o IPCA-15 se refere ao período compreendido entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência. Entre as 11 áreas pesquisadas, a maior taxa de inflação ocorreu em Belém (PA), onde os preços subiram 0,86%. A menor taxa, de -0,01%, foi apurada em Goiânia (GO).

O IPCA-15 abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia e se refere às famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte.

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