O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,09% em julho, após ter avançado 0,06% em junho, informou nesta terça-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado ficou abaixo da mediana (0,13%) das expectativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam alta de 0,02% a 0,17%.

Com o resultado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 2,42% no ano. Nos 12 meses encerrados em julho, o indicador ficou em 3,27% – também abaixo da mediana de 3,31% em um cenário de projeções que iam de avanço de 3,18% a 3,36%.

A taxa de 3,27% acumulada em 12 meses pelo IPCA-15 em julho foi a mais baixa desde maio de 2018, quando estava em 2,70%, informou o IBGE.

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Transportes

Os custos dos transportes recuaram 0,44% em julho, após terem aumentado 0,25% em junho, segundo a inflação medida pelo IPCA-15. Como resultado, o grupo deu a maior contribuição negativa para a inflação deste mês, -0,08 ponto porcentual.

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A queda foi puxada pela redução de 3,00% no preço dos combustíveis. A gasolina ficou 2,79% mais barata, item de maior impacto negativo sobre o IPCA-15, -0,12 ponto porcentual.

O etanol teve queda de 4,55% em julho, uma contribuição de -0,04 ponto porcentual. Também ficaram mais baratos o óleo diesel (-1,59%) e o gás veicular (-0,49%).

Os ônibus urbanos subiram 0,38%, devido ao reajuste nas tarifas de Belém. Os ônibus intermunicipais aumentaram 0,08%, com reajustes em Fortaleza e Porto Alegre. O ônibus interestadual teve elevação de 2,56%.

Já as passagens aéreas aumentaram 18,10% em julho, item de maior contribuição positiva para a inflação, o equivalente a 0,07 ponto porcentual.