A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) acelerou na Grande Curitiba, passando de 0,18%, em setembro, para 0,25%, em outubro. Em nível nacional, a inflação desacelerou de 0,29% para 0,24%. Com este resultado, o IPCA-15 acumula, em nível nacional, alta de 3,40% no acumulado do ano (janeiro a outubro) e de 4,15% nos últimos 12 meses.
Na Grande Curitiba, os alimentos pesaram no bolso do consumidor, com aumento de 0,37%. Entre os itens que apresentaram maior variação no preço, destaque para o tomate, que ficou 20,53% mais caro em outubro, a cebola (alta de 22,83%), a cenoura (20,36%), o mamão (30,34%) e o feijão preto (10,39%). Por outro lado, as carnes ficaram mais baratas (-0,37%).
Os combustíveis também pesaram no bolso do curitibano, com alta de 0,23%, por conta da gasolina – que ficou 0,30% mais cara – e do óleo diesel (aumento de 0,47%). Já o álcool combustível ficou 0,64% mais barato. Na média do País, os combustíveis apresentaram redução de 0,38% no preço, puxada pela gasolina (-0,32%) e pelo álcool (-1,53%). Já o óleo diesel registrou pequeno aumento, de 0,09%.
País
Na média nacional, o grupo alimentação e bebidas manteve-se como o principal responsável pela redução no ritmo de crescimento do IPCA-15, passando de 0,87%, em setembro, para 0,54%, em outubro.
O item leite e derivados apresentou queda de 4,53%, com contribuição de -0,11 ponto porcentual no índice do mês. Considerando os preços do litro do leite pasteurizado isoladamente, houve queda de 10,20% em relação ao mês de setembro e a contribuição chegou a -0,14 ponto. No ano, o produto acumula alta de 36,94%.
Açúcar refinado (-3,11%), café moído (-1,29%) e ovos (-0,57%) também registraram queda. Além disso, alguns alimentos mostraram desaceleração na taxa de crescimento de preços de setembro para outubro: carnes ( de 1,46% para 0,93%) e arroz (de 3,23% para 3,02%).
Outro produtos ficaram mais caros. É o caso do feijão preto (que aumentou 9,09%), carioca (8,41%) e farinha de trigo (2,70%). Além das frutas, que passaram de 0,09%, em setembro, para 8,78%, em outubro, e constituíram o item de maior contribuição no IPCA-15 do mês, com 0,07 ponto porcentual.
Nos produtos não-alimentícios, cuja taxa foi de 0,16%, destacaram-se as quedas registradas na energia elétrica (-0,71%) e no seguro voluntário de veículos (-3,61%). Dentre os índices regionais, os maiores foram Fortaleza (0,53%) e Goiânia (0,54%). O menor foi o de Porto Alegre (0,03%).