A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de setembro foi de 0,23%, ante aumento de 0,25% apurado na medição anterior, de até 22 de setembro. O resultado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0 20% e 0,30%; e acima da mediana das expectativas (0,22%).
Segundo a FGV, a taxa anunciada foi a menor desde a quarta semana de outubro de 2006, quando o índice registrou variação de 0,14%. A principal contribuição para a desaceleração do indicador foi a elevação de preços menos intensa no grupo Habitação (de 0,47% para 0,38%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, cinco apresentaram desaceleração ou deflação menos intensa de preços, no período. Além de Habitação, é o caso de Alimentação (de 0,22% para 0,19%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0,06%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,25%); e Transportes (de -0,37% para -0,31%).
Já as outras duas classes de despesa registraram aceleração de preços, no mesmo período. É o caso de Vestuário (de 0,79% para 1,21%); e Despesas Diversas (de 0,10% para 0,14%).
