A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ficou em 0,79% na primeira prévia de julho, informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No índice anterior, apurado até 30 de junho, a fundação apurou alta de 0,77% para o mesmo índice.
Segundo a FGV, a principal contribuição para a aceleração da taxa do indicador partiu de elevações de preços mais intensas em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice na passagem do IPC-S de até 30 de junho para o índice de até a última segunda (7).
Mais uma vez, o destaque absoluto ficou por conta da inflação mais intensa no grupo alimentação (de 1,85% para 1,93%), no período. Segundo a FGV, esse setor contou com deflações mais fracas e altas mais intensas nos preços de frutas (-4,08% para -1,42%), laticínios (0,66% para 1,01%) e pescados frescos (1,20% para 1,64%). Em comunicado, a fundação adiantou ainda que "o avanço da taxa do grupo não foi maior, em função dos decréscimos registrados pelos itens: hortaliças e legumes (0,83% para -0 89%), panificados e biscoitos (1,61% para 0,95%), arroz e feijão (11,18% para 10,64%) e carnes bovinas (8,05% para 7,94%)".
Além dos alimentos, os outros grupos que apresentaram aceleração de preços, no mesmo período, foram os de saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,59%); despesas diversas (de 0,36% para 0,40%) e transportes (de 0,05% para 0,11%).
Já os grupos restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de habitação (de 0,33% para 0,30%); vestuário (de 0,56% para 0,40%); e educação, leitura e recreação (de 0,37% para 0 30%).