economia

IPC-S fica em 0,31% em fevereiro ante 0,69% em janeiro, revela FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,31% em fevereiro, de 0,69% em janeiro, informou nesta quinta-feira, 2, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de fevereiro, o IPC-S havia ficado em 0,40%. O indicador acumula alta de 1,01% no ano e de 4,57% nos últimos 12 meses.

O resultado veio perto da mediana de 0,32% da pesquisa do Projeções Broadcast, que previa um intervalo entre 0,27% e 0,38%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de fevereiro: Educação, Leitura e Recreação (1,81% para 0,68%), Alimentação (-0,13% para -0,16%), Transportes (0,65% para 0,61%), Vestuário (0,02% para -0,18%), Comunicação (0,26% para 0,09%) e Despesas Diversas (0,35% para 0,31%).

No sentido contrário, registraram acréscimo Habitação (0,43% para 0,51%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,51%) .

O grupo Educação, Leitura e Recreação foi o principal responsável pela desaceleração do IPC-S em fevereiro, destacou a FGV ao comentar o resultado. O grupo ficou em 0,68% após variar 1,81% na terceira quadrissemana de fevereiro, com destaque para o item cursos formais, cuja taxa passou de 2,34% para 0,00% da terceira medição do mês para a última.

Nas outras cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação entre a terceira e a quarta quadrissemanas, a FGV também citou o movimento dos itens frutas (0,41% para -0,63%), em Alimentação, tarifa de ônibus urbano (1,78% para 0,84%), no segmento Transportes, roupas (-0,05% para -0,26%), no grupo Vestuário, tarifa de telefone móvel (0,51% para 0,16%), em Comunicação, e cartório (2,85% para 0,85%), no segmento Despesas Diversas.

Observados isoladamente, os itens com as maiores influências de baixa foram feijão carioca (apesar da leve redução na deflação de -15,73% para -15,60%), banana-nanica (mesmo com a alta da taxa de -13,71% para -13,66%), alcatra (-3,51% para -5,38%), banana-prata (-3,34% para -4,80%) e refrigerantes e água mineral (-0,34% para -1,65%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 1,01%), empregada doméstica mensalista (a despeito do alívio de 1,83% para 1,76%), taxa de água e esgoto residencial (1,86% para 1,94%), tarifa de ônibus urbano (apesar da desaceleração de 1,78% para 0,84%) e laranja pera (mesmo com a redução na taxa de 12,46% para 12,40%).

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