O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de novembro subiu 0,56%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No índice anterior, de até 22 de novembro, a fundação apurou alta de 0,57% para o mesmo índice. A desaceleração foi influenciada por elevações de preços menos intensas em duas das sete classes de despesas usadas para cálculo do índice. Entre as taxas de inflação menos intensas estão movimentações de preços em Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para 0,35%); e em Alimentação (de 1,14% para 0,99%), no período.
No caso de Alimentação, o grupo dos alimentos foi novamente o que mais contribuiu para a desaceleração da taxa do IPC-S. Houve quedas mais fortes de preços, ou desacelerações, em itens de importância no cálculo da inflação do varejo nesse setor. É o caso de carnes bovinas (4,11% para 2,61%), frutas (5,82% para 3,96%) e arroz e feijão (-1,40% para -3,85%).
Os outros grupos apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação, na passagem do IPC-S de até 22 de novembro para o índice de até 30 de novembro. É o caso de Habitação (de 0,46% para 0,52%); Vestuário (de 0,53% para 0,61%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,42%); Transportes (de 0,10% para 0,35%); e Despesas Diversas (de -0,10% para 0,04%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do IPC-S de até 30 de novembro, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em mamão papaia (34,34%); tomate (27,88%); e leite tipo longa vida (3,20%). Já as mais significativas quedas de preços foram apuradas em feijão carioquinha (-13,27%); manga (-23,76%); e cenoura (-14,68%).
