A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) encerrou o mês de março com alta de 0,61%, após o índice avançar 0,46% na terceira prévia do mês passado, apurada até o dia 22, informou nesta quarta-feira (1º) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Ainda segundo a fundação, dos sete grupos componentes do índice, cinco apresentaram taxas de inflação mais elevadas ou fim de deflação, na passagem da terceira leitura de março do IPC-S para o dado fechado do mês passado.

Pela segunda vez consecutiva, a inflação mais intensa encontrada nos preços dos alimentos, que passou de 0,73% para 1,25, no período, levou à aceleração da taxa do IPC-S no fim do mês passado. De acordo com a FGV, nessa classe de despesa, foram apuradas elevações de preços mais fortes ou deflações mais fracas em frutas (3,72% para 6,47%); hortaliças e legumes (4,13% para 5,27%); e carnes bovinas (-3,46% para -2,74%).

As outras classes de despesa que apresentaram aceleração de preços ou término de deflação, no mesmo período, foram Habitação (de 0,36% para 0,38%); Vestuário (de -0,05% para 0,26%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,64%) e Despesas Diversas (de 0,37% para 0,60%).

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Já os grupos restantes registraram desaceleração de preços foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,14% para 0,13%) e Transportes (de 0,36% para 0,13%).

Produtos

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Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do IPC-S de março, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas mamão papaia (21,33%); manga (30,07%) e empregada doméstica mensalista (3,41%).

Já as mais significativas quedas de preços foram apuradas em maçã nacional (-16,96%) e feijão (-8,24%).