A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) de maio subiu 0,22%, 0,41 ponto porcentual abaixo da taxa registrada no fechamento de abril (0,63%) e 0,12 ponto inferior à última leitura do indicador (0,34%). Com este resultado, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula alta de 2,44% no ano e 4,99% nos últimos 12 meses.
O resultado de 0,22% do IPC-S ficou igual à mediana das expectativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo piso era de 0,18% e teto, de 0,26%. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O grupo Transportes ofereceu a maior contribuição, passando de 0,96% para 0,49%, beneficiado pelo comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 3,03% para 1,86%.
Ainda houve perda de intensidade nos grupos: Alimentação (de -0,18% para -0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,75% para 0,62%), Despesas Diversas (de 0,49% para 0,23%) e Comunicação (de -0,14% para -0,23%). Os destaques ficaram com os itens: hortaliças e legumes (de -1,35% para -4,68%), medicamentos em geral (de 1,92% para 1,51%), bilhete lotérico (de 20,55% para 11,44%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,69% para -1,05%), respectivamente.
Por outro lado, houve aceleração nos grupos Habitação (de 0,42% para 0,54%), Vestuário (de 0,17% para 0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,07% para 0,10%), pressionados pelas variações em tarifa de eletricidade residencial (de 1,49% para 1,99%), calçados (de -0,12% para 0,03%) e passagem aérea (de -9,57% para -5,19%), respectivamente.