A inflação entre as famílias mais pobres perdeu força em novembro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos mensais, e que subiu 0,38% em novembro – quase a metade do avanço de 0,66% registrado pelo indicador em outubro. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Esse resultado, porém, não ajudou a diminuir os desempenhos acumulados do índice. De janeiro a novembro deste ano, o IPC-C1 acumula taxa de 6,76%, acima da taxa apurada até outubro (6,36%). Nos últimos 12 meses até novembro, a variação acumulada do índice atinge 8,04% – superior ao apurado até outubro deste ano, quando o indicador acumulou elevação de 7,97%.
Ainda segundo a FGV, a inflação entre os mais pobres foi menos intensa do que a sentida pela média encontrada entre as famílias com renda maior. O IPC-BR, que mede a inflação entre as famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos subiu 0,56% no mês passado. Os resultados acumulados do IPC-C1 também são menores do que as taxas acumuladas do IPC-BR – que teve altas, até novembro, de 5,53% no ano e 6,27% nos 12 últimos meses.