O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,61% na segunda quadrissemana de abril, depois de ter fechado a primeira parcial do mês com alta de 0,48%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,49% a 0,68%, com mediana de 0,55%. No mesmo período do mês passado, a alta foi de 0,36%.
Os preços do grupo Habitação, que haviam subido 0,28% na primeira semana de abril, apresentaram leve aceleração para 0,35% neste segundo levantamento. Já no grupo Alimentação, os preços saíram de uma alta de 0,52% na pesquisa anterior para um avanço de 0,71% na segunda quadrissemana deste mês.
O grupo Transportes, que registrara alta de 1,40% no último levantamento, manteve-se estável com 1,41% – mesmo assim, foi novamente o item que mais contribuiu para a inflação. No grupo Despesas Pessoais, os preços tiveram aceleração. Saíram de alta de 0,14% no início do mês, para alta de 0,31% na segunda semana de abril.
Já o grupo Saúde teve aceleração para 0,82%, depois da alta de 0,51% no levantamento anterior. Em Vestuário, os preços saíram de uma deflação de 0,29% na primeira quadrissemana de abril para uma alta de 0,18% no atual cenário. Finalmente, em Educação, os preços ficaram estáveis: de alta de 0,12% no primeiro levantamento do mês para alta de 0,13% nesta segunda parcial – foi o item que menos contribuiu para o IPC.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na segunda quadrissemana de abril:
Habitação: 0,35%
Alimentação: 0,71%
Transportes: 1,41%
Despesas Pessoais: 0,31%
Saúde: 0,82%
Vestuário: 0,18%
Educação: 0,13%
Geral: 0,61%