O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,65% na terceira quadrissemana de abril, depois de ter fechado a segunda prévia do mês com alta de 0,61%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou pouco acima do piso das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,63% a 0,74%, com mediana de 0,68%. No mesmo período do mês passado, a alta foi de 0,37%.
Na comparação entre a segunda e a terceira quadrissemana de abril, três dos sete itens pesquisados tiveram aceleração da alta de preços. Transportes passou de uma elevação de 1,41% no último levantamento para uma inflação de 1,50%. O grupo Despesas Pessoais saiu de uma alta de 0,31% para uma elevação de 0,66%. Em Saúde, a inflação medida pelo IPC foi de 1,17%, ante 0,82% no levantamento anterior.
Os preços do grupo Habitação mantiveram a mesma variação (0,35%) da pesquisa anterior. Já os outros três itens registraram desaceleração da alta de preços. No grupo Alimentação, os preços haviam subido 0,71% na segunda quadrissemana deste mês e agora tiveram alta de 0,64%. No grupo Vestuário, os preços saíram de uma inflação de 0,18% na segunda quadrissemana de abril para uma deflação de 0,20% na terceira prévia. Finalmente, em Educação, os preços subiram 0,10%, menos do que o 0,13% da segunda quadrissemana.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na segunda quadrissemana de abril:
Habitação: 0,35%
Alimentação: 0,64%
Transportes: 1,50%
Despesas Pessoais: 0,66%
Saúde: 1,17%
Vestuário: -0,20%
Educação: 0,10%
Geral: 0,65%