O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), teve variação de 0,19% na primeira quadrissemana de julho, depois de ter fechado o mês de junho com alta de 0,01%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou acima do teto das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,04% a 0,17%, com mediana de 0,09%. A inflação também foi superior à do primeiro levantamento de junho, que mostrou alta de 0,05%.
Dos sete grupos pesquisados, quatro registraram aceleração da alta de preços em relação ao fechamento de junho. Os preços do grupo Alimentação, que haviam caído 0,58% no mês passado, subiram 0,01%% na primeira quadrissemana de julho. O grupo Transportes foi o único a registrar deflação, mas a queda dos preços, que chegou a 0,90% em junho, limitou-se a um declínio de 0,12% no primeiro levantamento de julho.
O grupo Despesas Pessoais registrou alta de 0,76%, ante 0,74% em junho. Em Educação, os preços saíram de uma alta de 0,06% no levantamento de junho para alta de 0,21% neste início de julho.
Nos demais grupos, os preços desaceleraram. Habitação passou de uma alta de 0,35% em junho para 0,20% na primeira pesquisa de julho. O grupo Saúde, que havia registrado alta de 0,31% no último levantamento, desacelerou para 0,23%. Finalmente, em Vestuário, os preços haviam apresentado alta de 1,14% no mês passado e agora desaceleraram para 0,63%.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na primeira quadrissemana de julho:
Habitação: 0,20%
Alimentação: 0,01%
Transportes: -0,12%
Despesas Pessoais: 0,76%
Saúde: 0,23%
Vestuário: 0,63%
Educação: 0,21%
Geral: 0,19%