IPC de Curitiba fecha o mês de abril em alta de 0,78%

Puxada pelo grupo de despesas pessoais, a inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), fechou em 0,78% em abril, na comparação com março.

O índice, divulgado ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), acumula 1,36% no ano e 4,86% nos últimos 12 meses.

As despesas pessoais apresentaram variação positiva de 1,53% e foram o grupo com a maior influência (0,25 pontos percentuais, segundo o Ipardes) no índice geral.

Altas nos preços de cigarros (9,8%), serviços de empregada doméstica (5,87%) e de diarista (4,12%), e pacotes turísticos (7%) exerceram influência para cima. No grupo, houve quedas nos preços de CDs (9,52%) e casas noturnas (3,71%).

Outra alta significativa aconteceu no setor de transporte e comunicação, que teve um índice de 0,8%. Os itens que tiveram as maiores altas foram a gasolina (5,11%), conserto de veículos (4,7%), passagem aérea (14,9%) e álcool combustível (3,02%).

Em compensação, houve queda nos valores de automóveis de passeio e utilitários usados (-1,89%), automóveis de passeio nacional zero km (-0,55%) e acessórios para veículos (-5,82%).

O grupo de vestuário também teve alta de 2,52%. O índice foi menor, contudo, que os 3,89% obtidos em março. Blusas (13,33%) e calças compridas femininas (6,68%), e tênis para adultos (4,72%) ficaram mais caros, enquanto camisas (-7,66%) e camisetas masculinas (-7,99%), e conjunto esportivo infantil (-10,73%) baratearam.

No setor de habitação, em que a alta foi de 1,05%, o Ipardes destacou aumentos no aluguel (1,36%) e energia elétrica residenciais (1,57%). Já o índice referente ao grupo de alimentos e bebidas, de 0,51%, teve como maiores influências a batata-inglesa (27,64%), feijão preto (-22,33%), alcatra bovina (-5,72%) e arroz (-3,81%).

Os grupos de artigos de residência, no qual a queda nos preços foi de 1,11%, e de saúde e cuidados pessoais, com preços próximos à estabilidade (-0,05%) foram os únicos que apresentaram índices negativos.

No primeiro, as principais contribuições foram de mesas e cadeiras para sala (-8,56%), televisão (-2,42%) e roupa de cama (-5,49%). No segundo, houve redução nos preços de anti-inflamatórios (-6,08%) e aumento de 2,14% nos planos de saúde.

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