O custo de vida em Curitiba,medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos, cresceu 0,04% no mês de julho em relação a junho, quando havia registrado uma alta de 0,84%.
Com isso, a inflação acumulada do ano ficou em 2,51% e em 3,39% nos últimos doze meses, o menor índice para o período desde o início da pesquisa, em 1999, segundo informou ontem o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Três grupos se destacaram no resultado final do IPC de julho: pressionando para cima, o grupo Habitação, com alta de 1,18% e, em contrapartida, queda de 2,00% em Artigos de Residência e de 1,97% em Vestuário.
No grupo Habitação, destacaram-se os aumentos nos preços dos aluguéis de moradia (2,62%) e de condomínio (0,85%). Em Artigos de Residência, as principais influências foram: móvel para copa e cozinha (-10,59%), móvel para sala estofados/mesinhas (-8,74%), DVD e videocassete (-12,43%) e móvel para sala mesa/cadeiras (-10,02%). Já para o Vestuário, as principais contribuições para a desaceleração se devem, na sua maioria, às roupas femininas, que caíram, em média, -2,91%.
Embora com aumento de 0,48%, os Alimentos e Bebidas vêm apresentando um recuo na alta de seus preços desde a primeira semana de julho, o que vem contribuindo para a desaceleração do índice geral.
Os itens que mais contribuíram para esse resultado foram: leite pasteurizado (4,85%), almoço e jantar refeição (0,83%), lanche (2,90%), pão francês (1,38%) e mamão (12,54%). Destaca-se, com queda, a batata-inglesa (-12,72%).
Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganhavam de R$ 465,00 a R$ 18.600,00. Hoje o Ipardes divulga a variação de preços dos produtos abrangidos pela Lei que reduziu à alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).