economia

IPC-C1 (baixa renda) sobe 0,25% em julho ante 1,52% em junho, afirma FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,25% em julho, após a alta de 1,52% registrada em junho, informou nesta sexta-feira, 3, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,29% no ano e avanço de 3,53% em 12 meses.

Em julho, o IPC-C1 ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,17% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR foi superior, aos 4,22%.

As famílias de baixa renda gastaram menos com alimentação e transporte em julho, o que arrefeceu a inflação medida pelo índice.

Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Alimentação (de 2,31% para -0,45%), Habitação (de 2,36% para 1,40%), Transportes (de 0,73% para -0,05%), Vestuário (de 0,27% para -0,64%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,51% para 0,28%) e Despesas Diversas (de 0,23% para 0,16%).

Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de -1,52% para -21,37%), tarifa de eletricidade residencial (de 9,34% para 5,75%), gasolina (de 4,25% para -0,29%), roupas (de 0,35% para -0,88%), hotel (de 2,95% para 1,86%) e alimentos para animais domésticos (de 0,93% para 0,01%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Comunicação (de 0,15% para 0,29%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,15% para 0,20%), sob a influência de itens como a tarifa de telefone móvel (de 0,41% para 0,70%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,54% para 0,03%).

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