O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) subiu para 0,37% na terceira quadrissemana do mês, ante 0,24% na prévia anterior. No mesmo período do mês passado, a taxa foi de 0,10%. O índice, que mede a inflação na cidade de São Paulo, ficou acima das projeções de 20 instituições consultadas pela Agência Estado, que estimaram alta de 0,30% a 0,36%, intervalo que gerou uma mediana de 0,33%.
Apenas os grupos Alimentação (com variação de 0,44% na 2ª prévia para 0,43% nesta) e Educação (0,04% para 0,02%) tiveram recuo. O grupo Habitação saiu de deflação de 0,03% no segundo levantamento do mês para variação zero nesta quadrissemana. Transportes saiu de alta de 0,11% para elevação de 0,15% entre os dois períodos. Despesas Pessoais teve alta de 0,50% na pesquisa anterior e de 1,32% nesta. Saúde subiu de 0,51% para 0,54%. Vestuário variou de 0,61% para 0,96%. Confira as variações de cada item que compõe o IPC-Fipe nesta terceira quadrissemana: Habitação: 0 Alimentação: 0,43% Transportes: 0,15% Despesas Pessoais: 1,32% Saúde: 0,54% Vestuário: 0,96% Educação: 0,02% Índice Geral: 0,37%
O coordenador adjunto do IPC, Rafael Costa Lima, manteve em 0,49% a estimativa para a inflação de abril na cidade de São Paulo. Em entrevista concedida à Agência Estado na sede da Fipe, ele disse que a manutenção da projeção é explicada pelo fato de o indicador não trazer surpresas nos mais recentes levantamentos do instituto.
“Neste mês a inflação está funcionando como um relógio”, afirmou Costa Lima. “Não tem nada de surpreendente e a história do IPC é de um crescimento moderado e dentro do previsto.”