O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, calculado pelo Ipardes, foi de 0,51% no mês de abril, índice menor do que o de março, que foi de 0,61%. O acumulado do ano está em 1,52% e dos últimos 12 meses, em 3,64%. Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganham de R$ 350,00 a R$ 14.000,00.
A diferença de 0,10 pontos porcentuais entre o IPC de abril e o de março se deve à desaceleração no preço de alguns alimentos, como, por exemplo, o tomate, que em abril teve queda de 30,75% enquanto em março teve alta de 30,13%. A queda no preço dos medicamentos também contribuiu. Em março, os medicamentos tiveram alta de 2,59%, enquanto em abril houve redução de preços de 2,26%.
Os itens, com alta de preços, que mais contribuíram para a inflação em abril foram: batata-inglesa (61,35%), álcool combustível (9,61%), leite pasteurizado (7,24%), blusa feminina (18,08%), automóvel usado (0,88%), almoço e jantar feitos fora de casa (1,69%) e sapato feminino (10,98%).
?O aumento do álcool combustível foi atribuído à entressafra e à menor oferta do produto, o que levou ao aumento da gasolina também?, aponta a coordenadora do projeto IPC do Ipardes, Maria Luiza Veloso. A gasolina teve aumento de 1,41% em abril, enquanto em março, tanto a gasolina quanto o álcool tiveram queda de 1,53% e 3,58%, respectivamente. Também em alta, o preço do automóvel usado (0,88%) e da passagem de avião (4,54%).
Entre os grupos que tiveram alta, chamou a atenção o preço do vestuário, que teve aumento de 3,91%, sendo responsável pela metade do índice de inflação de abril.
Da ordem da maior para a menor contribuição no cálculo do índice, destacam-se com queda, além dos medicamentos e do tomate, mencionados anteriormente, os seguintes itens: automóvel de passeio nacional zero quilômetro (-1,14%), açúcar refinado (-7,92%) e conserto de eletrodomésticos (-5,23%).