Em julho, foram realizadas 869,6 mil operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, somando R$ 6,43 bilhões, o maior valor da série histórica. Durante esse mês, os resgates foram de R$ 5,43 bilhões, sendo R$ 3,17 bilhões relativos a recompras e R$ 2,26 bilhões a vencimentos.
No mês, houve emissão líquida de R$ 1,01 bilhão. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,4% das operações de investimento no mês, e o valor médio por operação foi de R$ 7.397,50.
O estoque encerrou em R$ 145,4 bilhões, um aumento de 1,5% em relação ao mês anterior.
O grupo de títulos mais demandado pelos investidores foi o indexado à inflação, que totalizou R$ 3,02 bilhões em vendas, correspondendo a 47% do total. Em seguida vieram os títulos indexados à taxa Selic (38,9%) e os prefixados (14,1%).
Os novos títulos Tesouro RendA+ também se destacaram, com R$ 195,3 milhões em vendas (3%), e Tesouro Educa+, com R$ 95,3 milhões (1,5%). Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram (62,1%).
A maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 66,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 22,5%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 11,1% do total.
O número de investidores cadastrados no Programa aumentou em 335,7 mil, crescimento de 17,2% em relação a julho de 2023, atingindo a marca de 29,3 milhões de pessoas.
O total de investidores ativos no Tesouro Direto, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no Programa, atingiu a marca de 2,7 milhões de pessoas, um decréscimo de pouco mais de três mil investidores no mês, resultado do expressivo vencimento de títulos.