Esta sexta-feira (20) é de agenda fraca e o dólar inicia os negócios oscilando em leve alta, pelo terceiro dia consecutivo. Com isso, a valorização ante o real está em torno de 2% no acumulado da semana, com a cotação atingindo seu maior valor desde o início do mês. A busca por posições defensivas ante incertezas no cenário interno e externo justifica a nova escalada do dólar, segundo operadores.

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Investidores seguem repercutindo as decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos e agora aguardam a divulgação das atas das reuniões e dos indicadores econômicos que servirão de referência para os próximos passos dos bancos centrais. No exterior, os contratos futuros do petróleo operam em alta, numa semana de intensa volatilidade após os ataques do fim de semana a instalações petrolíferas da Arábia Saudita, que geram trocas de farpas entre os governos dos Estados Unidos e do Irã.

As relações comerciais entre EUA e China também seguem no radar do investidor. Em entrevista publicada pelo jornal South China Morning Post, o conselheiro do governo americano para assuntos relacionados à China, Michael Pillsbury, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, está pronto para subir o tom da guerra comercial bilateral, podendo elevar as tarifas sobre bens chineses para 50% ou 100%, caso os dois países não cheguem a um acordo em breve. O preço do minério de ferro no porto chinês de Qingdao fechou em baixa de 0,72% nesta sexta, pelo quinto dia consecutivo, e acumulou perda de 6,78% na semana.

Às 9h53, o Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha alta de 0,25%. No Brasil, o dólar à vista era negociado a R$ 4,1687, em alta de 0,14%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro operava estável, aos R$ 4,1705.

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Mais cedo, o Banco Central concluiu seus leilões de dólares no mercado à vista e de contratos de swap reverso, nos montantes de US$ 580 milhões. Com isso, não vai realizar leilão de contratos de swap tradicional.